Você sabe o que é Inteligência Artificial? É um ramo de pesquisa da ciência da computação que busca criar métodos ou dispositivos que simulem a capacidade do ser humano de pensar e resolver problemas, ou seja, de forma ampla, ter inteligência. E, recentemente, dois ex-alunos do Colégio Sigma foram considerados os melhores do mundo no que diz respeito à pesquisa e desenvolvimento de projetos relacionados ao tema. Thiago Dantas e Pedro Henrique Ferreira fazem parte do IEEE CIS UnB, um capítulo do IEEE CIS (Computational Intelligence Society), organização mundial de Inteligência Artificial. A equipe da Universidade de Brasília foi considerada a melhor do mundo ao longo de 2019.
Esta foi a primeira vez que um capítulo do Brasil recebeu o prêmio internacional e foi a primeira vitória de um capítulo estudantil. “Sabíamos que a concorrência era muito árdua, já que os capítulos dos Estados Unidos tem muito mais recurso do que os do Brasil, enquanto capítulos da China e da Índia, além de recursos, também tem uma grande quantidade de alunos e professores engajados, mas nosso objetivo era de fazer um trabalho de excelência, dentro das nossas capacidades. Pra nossa felicidade, nosso trabalho acabou reconhecido”, afirma Pedro.
Além do reconhecimento mundial, o grupo receberá uma premiação em dinheiro no valor de US$ 2 mil, que será investido em novos equipamentos. “O trabalho relacionado a Inteligência Artificial precisa de tipos específicos de hardwares, que geralmente são mais caros. Vai ser uma boa aquisição para o grupo”, explica Thiago.
Os ex-alunos do Sigma defendem o fomento a pesquisa e ao estudo da Inteligência Artificial. Um dos pesquisadores mais influentes da área de IA é o professor britânico da Universidade de Stanford, Andrew Ng, que diz que a IA é a nova eletricidade. Ou seja, não é possível mais enxergar o mundo sem ela. “A IA tem o mesmo poder de mudança na sociedade que a energia elétrica teve. Atualmente existe uma grande corrida de grandes empresas buscando por novas aplicações das técnicas e ferramentas em diferentes contextos e cenários e tendo ela como uma vantagem competitiva”, aponta Thiago. “Dessa forma, ao não se furtar de promover a Inteligência Artificial em todas as suas esferas – ensino, pesquisa e desenvolvimento -, o Brasil corre o risco de ficar condenado à processos ineficientes, perdendo competitividade no cenário internacional”, finaliza Pedro.